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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Hormônio do crescimento


O Hormônio de Crescimento Humano (hGH, GH ou Somatropina) é secretado pela glândula hipófise que é  localizada no centro do cérebro, com picos de produção durante a adolescência quando o crescimento é muito rápido. É o hormônio primário responsável por manter a saúde física e mental e pela reparação conserto dos tecidos, curando, fazendo a substituição de células, força  óssea, função cerebral, produção de enzimas, integridade dos cabelos, unhas e pele. Devido ao seu tamanho, complexidade e configuração estereoscópica não pode ser tomado por via oral, somente por injeções.

Principais funções :
-       * aumento da capitação de aminoácidos para a síntese protéica/
-      *  redução da quebra de proteínas;
-       * estimulação do crescimento da cartilagem e do osso;
-       * estimulação da reprodução celular;
-       *acentuação da utilização de lipídeos e diminuição da utilização de glicose para obtenção de energia.
   
   O Gh estimula o fígado a secretar pequenas proteínas chamadas de “somatodinas” (ou fatores de crescimento semelhantes a insulina) que atuam em conjunto com o GH aumentando seus efeitos.
Com o exercício a liberação de GH é estimulada por meio da produção de proteínas que inibem a produção de “somatotastina” pelo fígado, um hormônio que reduz a liberação de GH. Por isso é recomendado a crianças que possuem nanismo a prática de exercício físico para ajudar a liberação de GH por meio da tentativa de inibição da “somastotatina”.
Nos pacientes adultos com deficiência de GH, a sua reposição provoca aumento da capacidade física, diminuição do peso corporal, redistribuição da gordura abdominal, aumento da massa muscular, melhora do humor e do desempenho intelectual.

Em função destes excelentes efeitos benéficos, seu uso passou a ser especulado em situações como a obesidade severa e, principalmente, no sentido de reduzir o processo de envelhecimento e para a melhoria do condicionamento físico.
No que se refere ao efeito antienvelhecimento, o mesmo não está demonstrado. Até ao contrário, em pessoas normais e idosas, ocorre uma redução progressiva da produção de GH, sendo este processo considerado associado ao envelhecimento. Doenças crônicas associadas, alterações nutricionais, redução de atividade física, alterações de sono e uso de diversas medicações são situações em que pode haver piora desta produção hormonal. O emprego de GH em idosos pode apresentar graves efeitos colaterais, como o desencadeamento de diabete melito, aumento da pressão arterial, agravamento de dores articulares e artrose, inchumes (edemas) e piora de função cardíaca e renal.
Dependendo da dose empregada, podem surgir sinais e sintomas semelhantes à acromegalia, conforme descrito no artigo "Acromegalia".
Referencias : http://www.abcdasaude.com.br/


Postado por Camila Leão.

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