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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Alimentação no treino


       Devemos nos atentar à qualidade da alimentação com um todo, consumindo quantidades adequadas de proteínas, carboidratos e gorduras, e  investindo em alimentos fontes de vitaminas e minerais.
             Vale excluir da lista de compras os alimentos que aumentam a gordura corporal,
como os alimentos ricos em açúcar e gordura. É importante também adotar uma regularidade na quantidade e horários de refeições, estabelecendo-se uma alimentação com fracionamento mínimo de cinco à seis refeições ao dia, já que quando as calorias são distribuídas em poucas refeições, seu excesso favorece o acúmulo gordura no corpo.
            Já para enfatizar o ganho de massa muscular, além do correto fracionamento das
refeições durante o dia, deve-se também prestar atenção nos lanches nos momentos pré-treino e pós-treino.
           Alimentacão pré-treino: A alimentação antes do treino é necessária para o bom rendimento atleta e para continuidade do estado anabólico durante o exercício. O catabolismo proteico e a disponibilidade de aminoácidos para oxidação no ciclo de Krebs estão relacionados com o exercício e com a diminuição das reservas de glicogênio, daí surge a importância da ingestão de carboidratos para a manutenção e reposição do glicogênio muscular. É importante também consumir alimentos fontes de proteínas para garantir um bom rendimento durante o treino. Vale a dica de não consumir alimentos gordurosos como o açaí, por exemplo, pois a gordura aumenta o tempo que os alimentos ficam no estômago, desviando o fluxo sanguíneo para esta região, e não para musculatura.


          Durante o treino: Durante o exercício deve-se tomar água afim de evitar a desidratação, que pode vir a causar perturbações intestinais, aumento da viscosidade do sangue, aumento da frequência cardíaca e aumento da temperatura interna necessária para sudorese, diminuição no volume venoso central, diminuição no fluxo sanguíneo para os órgãos e menor capacidade de bombeamento para o coração.


          Pós-treino: Algumas pessoas consomem erroneamente apenas carboidrato, ou unicamente proteína, e isto impede os reais objetivos da alimentação pós-treino: promover a recuperação do glicogênio muscular e estimular a síntese proteica. Imediatamente após o exercício, os músculos que estavam ativos se preparam para restabelecer a energia gasta e maximizar a entrada de nutrientes ( dar inicio ao processo de repleção dos estoques de glicogênio utilizando carboidratos, a fim de aproveitar o melhor momento de síntese do glicogênio induzida pelo exercício ) os músculos estão aptos a captar glicose independente insulina, estão com a sensibilidade aumentada à ação da insulina que é secretada após o estímulo da glicose e a concentração diminuída de glicogênio eleva a atividade da enzima glicose-sintetase. 


         Durante o treino, ocorre uma diminuição natural na insulina circulante, sendo que, por meio da ação de receptores específicos, a glicose entra nas células sem depender de insulina nesse momento. Este fenômeno é conhecido como período insulino-independente, com duração de uma a duas horas após a atividade física. Quando se ingere um alimento em tal fase os nutrientes são facilmente absorvidos.

         A combinação de carboidratos com proteína é a mais eficiente para estimular secreção de insulina. A insulina secretada com essa combinação é importante para o interior dos miócitos, fundamental para síntese proteica. Com isso, inibe-se o catabolismo e estimula-se o anabolismo proteico.
       Deve haver a reposição de carboidrato para reposição do glicogênio muscular e fornecimento de proteína para a construção muscular ( a proteína vem a cobrir as microlesões provocadas pelo stress muscular ). Se o objetivo for apenas performance e manutenção de massa muscular, dê mais atenção ao carboidrato do que a proteína. Porem se o objetivo é perda de massa gorda, o ideal é consumir pouco carboidrato, prestando atenção no baixo índice glicêmico evitando um elevado aumento repentino da glicemia, e acompanhado de proteína magra.

        Em suma, a reeducação alimentar e a organização entram em destaque, juntamente coma instrução de um treinador físico, pois se quisermos delinear nosso corpo, devemos antes de tudo delinear bem a alimentação e os exercícios, com a devida disciplina e planejamento da alimentação, bem como com a conscientização das renúncias que deverão ser feitas para se conseguir, solidamente, o equilíbrio. Juntamente com o apoio de um NUTRICIONISTA


Referências : http://fisiculturismo.com.br/forum/topic/6557-a-importancia-do-glicogenio-na-musculacao/


http://www.clinica449.com.br

Postado por Camila Leão

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